Afinal, até onde vai a capacidade do ser humano de se reerguer após uma queda? Quantas decepções reais podemos suportar até que nossa sanidade se esvaia? Temos q ser, de certa forma, sobrenaturais para suportar certos golpes de nossa vida?
Talvez sim.... Talvez precisemos de algo mais além de nosso frágil corpo terreno.
Será que podemos ser chamados de covardes quando usamos subterfúgios nada convencionais para escapar de nossa dor? Afinal, se nossa alma é maior q nós mesmos, assim como sua dor, podemos dizer q a dor não cabe dentro nós.
A minha dor não cabe dentro de mim. Tem que sair...de um jeito ou de outro. Pode não ser convencional, pode não ser bonito, mas é uma saída de qualquer forma e é isso que importa. Se não é possível manter a sanidade, ao menos tenho de manter as aparências para que quando eu diga que está tudo bem, realmente pareça que está tudo bem.
Quando caímos e o sangue fica preso, é preciso um ou dois cortes para que a dor saia não é??
Só me pergunto onde foi exatamente que me perdi nessa história e voltei ao fundo do poço.
Segundas as aulas recomeçam, já tenho dois textos enormes pra resumir e entragar na quarta e tudo que consigo pensar é que quero voltar ao meu livro e me afundar numa realidade alternativa, fugindo da minha própria, pobre, solitária e dolorosamente vazia.
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